Há duas possibilidades: é abrir e sonhar, não ligar e não viver.
Um saco banal pode conter mil e uma histórias, mil e um saberes, mas para o saber é preciso soltar as amarras.
Inspirados nas antigas caixinhas de música, de onde ao som de uma suave melodia sai uma bela bailarina que dança, lembramo-nos de que se a rua fosse nossa íamos gostar de ter a oportunidade de abrir uma caixinha de onde saísse uma bailarina e que esta dançasse ao som de uma boa musica.
Neste caso não temos uma caixinha mas um saco, um enorme saco que esconde a bailarina da vista de todos. O saco é transportado pelo músico, que o pousa e deixa um cartão pendurado no saco. Enquanto o músico vai buscar o seu instrumento, ou se prepara para o tocar, espera-se que alguém do público pegue no cartão e o leia, no cartão, à semelhança de Alice no País das Maravilhas encontra-se apenas uma ordem: lê-me, abre-me, desembrulha-me, etc.
Quando é desembrulhado o saco, a bailarina sai de dentro e dança ao som do instrumento do músico.
É uma animação para todas as idades, que tenta recriar um mundo mágico e de fantasia.
Concepção, Criação e interpretação: Domingos Alves e Mariana Amorim